sábado, 16 de janeiro de 2010

Por dentro de The Runaways

Amados,
O LA Times, publicou uma matéria nos colocando dentro do filme The Runaways, que tem estreia prevista para maio aqui no Brasil.
A matéria é extensa, porem vale muito a pena.
Segue a tradução:
"As colegas de elenco de ‘Crepusculo’ esquentam as coisas na história da cantora punk Joan Jett e sua banda feminina dos anos 70. Que bom que elas são amigas.

Os traços de boneca de porcelana de Dakota Fanning ficaram escondidos por uma maquiagem exótica e por seu cabelo loiro, cortado em camadas. Ela levantou mais uma de suas doses de saquê e deu um olhar sugestivo a Kristen Stewart. A estrela de “Crepusculo” segurou o olhar de Dakota brevemente e brindou de volta, parecendo-se muito com a roqueira, com seu cabelo preto repicado, pulseira de espetos e colar de lâmina de barbear.

As atrizes brindam e riem.

Reunidas para comer sushi no hotel do centro de Los Angeles, Kyoto Gran Hotel , as estrelas adolescentes estavam no set do drama que está por vir “The Runaways” – caracterizadas, com Fanning como Cherie Currie, a garota feroz, vocalista de um grupo de rock só de garotas, e Stewart representando Joan Jett, com sua guitarra elétrica distorcida. Entre os anos de 1975 e 1979, Runaways fizeram shows de costa à costa, viajaram o mundo e lançaram hits antes de se destruírem com drogas, ciúmes, e brigas internas.

“The Runaways” vai estrear no Domingo que vem no Festival de Cinema Sundance em Park City, Utah, chegando como uma das grandes ofertas do festival, graças principalmente ao poder de ‘estréias’ já demonstrado de Stewart, para atrair público. (Lançado pela distribuidora independente Apparition, o filme chega aos cinemas em Março.) Mas “The Runaways” é também um dos filmes mais pincantes e feministas a aparecer esse ano no fórum de filmes independentes americano – embora uma figura do gênero punk, com um ponto de vista geracional pronunciado, e sem carência de sangue, abuso de drogas e odores corporais.

Escrito e dirigido por Floria Sigismondi, aclamada fotógrafa e diretora de vídeo por trás daqueles clips de pressentimento e atmosféricos, como o “The Beaultiful People” de Marlyn Manson e “Fighter” de Christina Aguilera, o filme foi menos intencional, como uma biografia musical à la “The Doors” ou “La Bamba” do que um estudo de um personagem impressionista iluminando uma única classe feminina: O que acontece quando garotas adolescentes são completamente entregues muito cedo ao estrelato do rock mundial?

Crianças do Rock

Não é de se estranhar para a vida do rock’n’roll à seu próprio direito, a nascida italiana, e pela primeira vez diretora de filmes – uma mulher notável com cabelos muito pretos, que estava vestida com elegância vampiresca, com trajes pretos, no set, verão passado – disse que ela se baseou em experiências pessoais para se conectar com os personagens. “São garotas jovens, puxadas para um mundo, com o qual elas não puderam lidar,” disse Sigismondi. “Alimentar esses sentimentos confusos que se desenvolvem desde uma criança até se tornar mudar, eu podia alcançar dentro de mim mesma, para encontrar essas coisas.

Sigismondi, que era casada com Lillian Berlin, vocalista do quarteto de hard-rock Living Things, continuou: “Eu queria focar na Joan e na Cherie. O quanto elas eram diferentes uma da outra, como elas foram arrastadas juntas para essa experiência doida. Joan é tão focada, ela realmente queria ter essa banda. E Cherie queria a fúria do rock’n’roll, a rebelião.”

O filme segue Currie até a idade dos 15 anos, quando ela se irrita com o torpor do subúrbio do Vale de San Fernando, e do abandono psicológico de sua família, à caminho de se tornar o mais precoce rosto feminino do rock. Em um caminho paralelo, Jett é mostrada irada com o sistema, negando todas as expectativas culturais, para firmar o seu lugar como uma jovem mulher no club dos garotos, de hard rock, mesmo ainda estando na adolescência.


Uma noite, em Hollywood, Jett aborda o empresário Kim Fowley, que a apresenta à baterista Sandy West (Stella Maeve) e se torna o Svengali da banda. Fowley “descobre” Currie em um , a coloca como vocalista e compõe a letra para um dos maiores hits do grupo, “Cherry Bomb,” de improviso durante a audição de Currie. O desenvolvimento limitado do personagem é devotado à West, e à colega de banda, e guitarrista, Lita Ford (Scout Taylor-Compton).

O produtor de “Runaways” John Linson, falou que mesmo que o filme seja parcialmente baseado na biografia da Cherrie de 1989 “Neon Angel: The Cherrie Currie History”, o “The Runaways” não é um “filme de banda”, porque os produtores não seguram o direito da história de vida para Ford e a baixista Jackie Fox (bateirista Sandy West morreu de por causa de um tumor no cérebro em 2006; a baixista original Micki Steele foi representada na ficção pela personagem de Alia Shawkat, ‘Robin’).

Ao invés disso, a grande ambição era capturar fielmente “a moral da juventude em filme.”

“É sobre estrelas do rock de 15 anos de idade, a ascensão e a queda das garotas,” Linson diz. “Nós tentamos muito não deixar isso ser tirado.”

Deixando o apoio imoral ao consumo de lado, Fanning, que fará 16 anos mês que vem, e Stewart, de 19, aparecem lado a lado em uma maioria esmagadora das cenas do filme. As duas são mostradas consumindo cocaína no banheiro de um avião, assim como se aproximando muito e intimamente, o que é claro, se torna um dos primeiros assuntos de “The Runaways”: uma cena de pegação em uma pista de patinação, que ocorre após a metade do filme.

A cena foi inspirada em comentários que Currie fez no documentário do rock “Edgeplay: A Film About the Runaways,” feito pela membro da banda inicial Victory Tischler-Blue.

“Em ‘Edgeplay’ Cherie menciona que Joan é muito boa na cama,” diz Sigismondi. “Eu pensei, ‘Eu tenho que descobrir um pouco mais sobre isso. Isso vai causar uma explosão no filme. Porque não ir por esse lado?’ ”

Stewart e Fanning dividiram a tela primeiro em “A Saga Crepusculo: Lua Nova” e logo se tornaram amigas. “Você provavelmente vai dizer que nós nos damos muito bem,” disse Dakota, entre algumas tomadas. “Para as personagens, é muito importante que esse laço seja retratado. E nós temos isso na vida real.”

Melhor do que falar dos aspectos sensacionalistas das filmagens – tipo, dizer, que as cenas em que a Dakota se contorce, e seduz no palco, vestida em meias arrastão, e corpetes reveladores – a atriz escolheu explicar como ela e Stewart (com as colegas de elenco Taylor-Compton, Maeve and Shawkat) ensaiaram as músicas do Runaways juntos, por um mês, antes das filmagens começarem. Stewart e Fanning então regravaram os vocais para várias das músicas ouvidas no filme.

“Quando você está lá em cima e se escuta cantando as músicas e se sente interpretando os passos de dança, isso é tão único – quando você está lá em cima vivendo os momentos da sua vida – você sente como se vocês fossem aquelas garotas por alguns minutos,” disse Fanning. “É muito divertido!”

Quando perguntada se o papel era uma tentativa de destruir a concepção de ela sendo uma criança famosa de filmes infantis como “O Gato” e “A Menina e o Porquinho”, a atriz se opôs, explicando que era simplesmente um fato da evolução natural de sua carreira.

“Eu estou apenas retratando o que acontecia com Cherie, quando ela era da minha idade,” disse Fanning. “Eu quero continuar atuando pela minha vida toda. Eventualmente, todo mundo vai ter que me deixar crescer, de algum jeito. Eu estou apenas tentando deixar isso acontecer o mais naturalmente que eu posso.

Sobre Serem Parecidas

Durante a produção, a verdadeira Joan Jett era uma presença semi-constante no set. Na locação do Kyoto Grand, a ícone do rock se reuniu com Stewart, tramando entre tomadas, com sua proximidade sendo percebida pela semelhança física. No filme, Stewart convincentemente se encaixa perfeitamente em algumas das características andrógenas de Jett, do comportamento sem sentido e da presunção de estrela do rock. (Stewart não fez comentários sobre essa história.)

“Ela encarnou completamente o personagem da Joan,” disse Sigismondi. “A linguagem corporal dela, seu rosto, sei jeito de andar. É incrível como ela simplesmente se tornou Joan

O designer da produção Eugenio Caballero, foi ainda mais brusco. “Kristen é Joan,” ele disse entre as cenas. “Você fala com ela e pensa que é Joan Jett.”

A roqueira particularmente notória, cujo projeto pós-Runaways, “I Love Rock’N Roll” de Joan Jett and the Blackhearts famosamente atingiu o primeiro lugar e vendeu mais de 10 milhões de cópias, não quis ser entrevistada. Mas ela admitiu sentir uma estranha satisfação enquanto assistia a atriz interpretando as músicas do The Runaways.

“É surreal, isso eu posso dizer,” disse Jett. “Mas eu tenho um sorriso no rosto.”"

Demais!
Sei que não sou e olha que eu tendo ser imparcial, mas quando o assunto é Kristen, não dá, é impossivel.
E a historia de vida das integrantes da banda é muito rica graças as experiencias que vivenciaram, sejam boas ou ruins!
Pena que Sandra West não poderá ver o sucesso que o filme fará na sua estreia no Sundance. Vamos torcer para que Kristen, Dakota, Joan e Cherie, compareçam ao festival. Quero muitas fotos!
Espero que tenham amado!!!
Bjos

Um comentário:

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