sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Entrevista de Rob para a Revista Joy

Amados,
O site Twilight Poison, publicou a entrevista que Rob deu para a revista mexicana Joy Magazine.
E temos o Scan da publicação!
Segue a Entrevista:
Robert é um exemplo perfeito do que a mídia e a fama são capazes de fazer. É uma grande pancada de sorte, brutal e bem-direcionada que de repente te lança ao ponto mais alto da atenção mundial, longe do bem e do mal. Às vezes muito tentador e raro.

“Não esperava ter tanto sucesso. É algo que eu ainda não consigo entender. A verdade é que em certas ocasiões eu fico tonto e ainda não sei como lidar com tanta atenção,” ele expressa, em uma voz muito tímida, quase um sussurro, como se estivesse nos contando um segredo. Seus olhos, tão claros que estão quase transparentes, nos encaram com atenção e nos distrai. Não é fácil resistir ao charme dele! Mas a sua honestidade é que nos cativa, porque esperavamos uma estrela reclamona, e descobrimos, aos poucos, um homem sensível. Caloroso e charmoso. Não hesitamos em compartilhar com ele o que realmente pensamos: sorte, sim, é fundamental, mas se não vem com talento e magia, tudo permanece uma piada. Robert sorri, ele gosta da idéia. Por enquanto ele sabe que, quando se trata de talento, ele superou as expectativas, mas se preocupa que não seja toda essa febre e fenômeno que ele virou. Para nós está claro, carisma é autenticidade. E depois desta entrevista, não há mais dúvidas sobre isso.

Da última vez que vimos você, Crepusculo estava prestes a ser lançado e você disse que não sabia o que esperar do filme, e que todos estavam ansiosos. Depois de todo o sucesso e os números de bilheteria, como você se sente?

É muito estranho. Posso dizer que tudo aconteceu muito rápido. Como se estivesse me apressando na vida. Como se tudo ao meu redor estivesse acontecendo a 1000 milhas por hora. Como se fosse um filme, exatamente assim. Não achei que o filme fosse causar tanto barulho. Ver garotas gritando ao meu redor é tão bizarro. Às vezes eu nem acredito que é por minha causa. É como se eu estivesse vivendo dentro de um filme, mas eu acordo e é tudo real. Eu vejo que é de verdade e o quanto minha vida mudou. Ainda não sei em que aspectos minha vida mudou, ainda estou tentando entender isso. E eu não sei por que, mas sinto que ainda levarei muito tempo para entender. Acho que é normal, você não acha?

Claro! Mas não podemos negar que você já é um fenômeno. Você tem fãs esperando pelo seu próximo filme e querendo saber o que você vai fazer. Você está ciente disso?

Sim, na verdade, essa é a parte mais estranha de tudo. Por exemplo, eu não pude ver a versão final de Lua Nova, e já li tantos comentários e opiniões sobre o filme. É algo que eu não consigo entender. É como se todo mundo pudesse ler o seu futuro ou como se eles tivessem mais informações sobre sua vida do que você mesmo.

Isso gera alguma pressão para você? Afetou o seu trabalho ou a sua liberdade em fazer certas coisas, ou não aproveitar oportunidades por medo de não alcançar o que os outros esperam de você?

Honestamente, não. Nesse aspecto sinto que sou a mesma pessoa de sempre e sinto que tenho toda a liberdade do mundo. Ainda estou fazendo meu trabalho o melhor que posso, e mais importante, ainda gosto. Admito que me sinto mais seguro nos sets de filmagens do que nas ruas. Nunca achei que um dia isso aconteceria, mas acho que nos sets eu posso ser eu mesmo, ficar mais relaxado e me focar no que tenho que fazer. Quando saio para caminhar, tenho que estar ciente de tudo o que está ao meu redor e isso está fora do meu controle. Em um set familiar pelo menos você sabe o que esperar na maioria das vezes (risos).

Te afeta ler o que os tablóides dizem sobre você e ver o seu rosto na capa dessas revistas?

De jeito nenhum. Não gosto de lê-las ou saber o que elas dizem. Nem um pouco. É algo que eu evito completamente. Eu faço meu trabalho, vivo a minha vida e sigo minhas intuições. Tomo minhas decisões da melhor maneira possível e é isso. Se você prestar atenção nessas coisas, você fica louco. Mas sei disso e tento tomar muito cuidado. Tento viver longe disso, me poupando de desgostos e dores de cabeça.

Em Crepusculo nós vimos uma tensão sexual entre Bella e Edward. É algo muito enigmático. Isso vai continuar pelo resto dos filmes?

Eu não acho que houve tensão sexual, e nem acho que esse seja o foco dos filmes. Não vejo isso dessa maneira. Acho que é uma história sobre o que significa se comprometer com seus sentimentos e com a pessoa que você ama. Acima de tudo, é sobre encontrar alguém para amar apesar de ter que enfrentar os problemas que virão. O que vicia no filme, já me convenci disso, é que fala sobre o medo do que pode acontecer com você quando se apaixona e se entrega completamente. Fala sobre perceber o quão longe você pode ir por amor, na paixão, e ficar surpreso com isso. As pessoas se identificam com isso mais do que você imagina. Para mim não é nem uma história sobre vampiros, mas sobre sentimentos que todos nós tivemos antes. Fala sobre o medo de sentir tais coisas. É um filme com tantos significados e é por isso que eu gosto, e acho que é por isso que as pessoas gostam também.

Fale sobre o que você não espera que aconteça quando você saí.

Sim, é algo que ainda estou avaliando. Sou simples, gosto de coisas normais. Mas agora saem rumores sobre os lugares que gosto de frequentar, e não posso mais ir lá. Uma vez eu tentei. Eu queria comemorar meu aniversário no mesmo lugar ao qual sempre vou, e foi um fracasso total, tinha tanta gente que eu não pude aproveitar. A partir daí, eu tento evitar lugares onde posso ser visto e me tornar o objetivo de paparazzis e pessoas curiosas. Também evito lugares famosos e descolados onde as pessoas podem pensar que estou. Mudei para lugares mais sombrios, aqueles lugares perdidos onde tem comida boa e música. Parece loucura, mas eu tive que desenvolver estratégias para sair com meus amigos e ter uma vida normal. É o lado ruim da fama. Mas eu não reclamo. Apenas suponho que tenho que lidar com isso agora. Nem tudo pode ser perfeito. Eu tenho tanto agora, com a oportunidade de poder viver de atuar. Seria injusto dizer que eu não tenho sorte.

Existem atores que morreriam para estar no seu lugar. Você diria que é uma vida dupla? A que você vive na frente das câmeras e nos tapetes-vermelhos e a que você vive para você?

Sim. No final você tem sua vida real e aquela que eles inventam em entrevistas, não se importando se o que dizem é verdade ou mentira. A verdade é que eu sou muito normal e não dou material nenhum para eles escreverem, então sou um alvo fácil para histórias inventadas. Eu devia enlouquecer e fazer coisas bem doidas para eles terem algo para escrever. Meu defeito para esses tablóides é que eu sou muito calmo e quieto (risos).

E nesses momentos de intimidade e privacidade, é verdade que você gosta de tocar violão? O que você faz quando está sozinho?

Eu toco violão. Eu tenho amigos em Vancouver e encontro com eles para tocar violão, ouvir música. Passamos a noite cantando e conversando. Também faço isso nos hotéis, é relaxante. Música é minha outra paixão. Espero nunca abandonar isso.

Falando de paixão e música, sabemos que você escreve músicas. O que você pode dizer sobre isso?

Estou tentando escrever algumas músicas para o próximo filme. Não sei se vai ser possível por causa da minha agenda, mas eu quero fazer. A música é meu outro lado, é uma das coisas que me completam e eu não gostaria de deixar isso de lado por nada no mundo. Tenho a intenção de me desenvolver nesse aspecto. É algo que eu quero desenvolver tanto quanto ser ator. Quero balancear as duas coisas.

Quais são as outras expressões artísticas você se interessa?

Sempre quis ser pianista e viver no sul da França (risos). Mas aprendi que não é importante como você faz as coisas, mas o resultado final. Na vida você sempre acaba fazendo o que gosta. E nada te completa mais do que isso.

Você tem um lado espiritual?

Acredito em Karma. Acredito que isso existe e que o que você faz no seu dia-a-dia é o que o torna quem você é. O que você faz na vida volta para você. Estou convencido disso, então sei que todo dia você tem que ser uma boa pessoa e tratar a todos com respeito. Estamos todos ligados.

Sabemos que você não pode falar muito sobre Lua Nova, mas não vá embora antes de nos dizer, você teve que ir a algum lugar sombrio para interpretar esse vampiro de novo?

Sim, a verdade é que o jeito que eu quis interpretar Edward é bem menos poderoso. Ele é um personagem que não pode mudar sua condição, ele não escolheu esse destino. Ele estava inconsciente quando Carlisle o transformou em vampiro. Quando ele acordou, três dias depois, ele percebeu que para sobreviver ele teria que matar pessoas. Imagine o que você sentiria se soubesse que nunca envelheceria e que viveria para sempre. E o pior, você não escolheu isso. Você se torna um tipo de Super Homem sem nem ter escolhido isso, você era só uma criança de 17 anos. Você deve sentir uma grande impotência e frustração. Ao invés de acreditar que é um herói, ele é uma pessoa que não consegue se encontrar e não sabe quem é. Entender isso tem sido fundamental para entender o Edward. Aquele lado muito humano dele é que eu gosto e sinto que posso me identificar com isso. Sempre tem algo em nós mesmos que todos achamos difícil de enfrentar.
Amei, ele é muito fofo!!!

Entretanto, eu não ligaria em viver para sempre e nunca mais envelhecer!!!
Deliciem-se...
Bjos




Um comentário:

  1. Ai q fofo!!!!!Como ele consegue fazer a gente gostar mais dele ainda só de ler uma entrevista?
    É!Ele NAUM É NADA MAIS NADA MENOS DO QUE ROBERT PATTINSON!
    Hugs and kisses!!!!!

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